Julho
Regina não se lembrava de, alguma vez, ter percorrido um mês de Julho com tão frequente e natural alegria!
Pendurada noutro sorriso, como antes havia referido, desembrulhava-se a si e ao motivo do seu júbilo, como rebuçado, bombom ou caramelo, surpreendendo-se amiúde com novos aromas que conquistavam, quer nos rituais de beijos urgentes, quer na ociosidade de carícias longas, pelo calor das noites de estio.
Pendurada noutro sorriso, como antes havia referido, desembrulhava-se a si e ao motivo do seu júbilo, como rebuçado, bombom ou caramelo, surpreendendo-se amiúde com novos aromas que conquistavam, quer nos rituais de beijos urgentes, quer na ociosidade de carícias longas, pelo calor das noites de estio.
Partilhavam jantares condimentados de conversas múltiplas e atentas - ouvindo-se com irrepreensível atenção, que chegava mesmo a saber a encosto de ombro.
Com o fim do mês de Julho apagaram-se, indelevelmente, as noites acesas.
Com o fim do mês de Julho apagaram-se, indelevelmente, as noites acesas.
Não houve despedidas, nem se esboçaram esperanças - apenas um silêncio invisível vai ecoando mágoas, pelos dias e pelas noites que passam, ouvindo-se em sonoridades cada vez mais difusas...